Pelo terceiro dia consecutivo, a Ucrânia não chegou a um acordo com a Rússia para a abertura de corredores humanitários

People wait to be evacuated from the heavily shelled town of Derhachi outside Kharkiv, as Russia's attack on Ukraine continues, in Ukraine, April 6, 2022.  REUTERS/Thomas Peter
People wait to be evacuated from the heavily shelled town of Derhachi outside Kharkiv, as Russia’s attack on Ukraine continues, in Ukraine, April 6, 2022. REUTERS/Thomas Peter (THOMAS PETER/)

As autoridades ucranianas informaram na terça-feira que, pelo terceiro dia consecutivo, não há acordo com a Rússia para abrir corredores humanitários para facilitar a evacuação de civis e a entrega de ajuda humanitária em meio à guerra.

Hoje, 19 de abril, infelizmente não haverá corredores humanitários”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Irina Vereshchuk, que salientou que “os ataques intensivos de artilharia ao Donbass continuam”.

Assim, ele indicou em uma mensagem em sua conta do Telegram que as autoridades da cidade de Mariupol disseram que “os russos se recusam a criar um corredor para civis na direção de Berdyansk”.

“Estamos continuando as difíceis negociações para a abertura de corredores humanitários nas regiões de Kherson e Kharkiv”, disse Vereshchuk. As últimas evacuações ocorreram no sábado, quando cerca de 1.500 pessoas usaram esses corredores para deixar vários locais.

A guerra eclodiu em 24 de fevereiro após a ordem de invasão emitida pelo presidente russo Vladimir Putin, que dias antes havia reconhecido a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, localizadas no leste do país e epicentro de um conflito desde 2014.

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Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que a próxima fase da campanha militar começou, com foco na “libertação completa” das regiões pró-russas de Donetsk e Lugansk.

“A operação no leste da Ucrânia visa, como já anunciado, a libertação completa das repúblicas de Donetsk e Lugansk. Essa operação continuará, a próxima fase desta operação especial está começando”, disse ele em entrevista à rede de televisão India Today, transmitida por seu departamento. “E, parece-me, agora será um momento importante nesta operação especial”, acrescentou Lavrov, o primeiro alto funcionário da Rússia que confirma publicamente que a grande batalha da Rússia pelo Donbass começou.

Por seu lado, o Ministério da Defesa russo pediu a todos os militares ucranianos que “deponham as armas” imediatamente e emitiu um ultimato aos que defendiam a cidade de Mariupol para acabar com sua “resistência sem sentido”.

“Não teste a sua sorte, tome a decisão certa, a de acabar com as operações militares e deponha as armas”, disse o Ministério da Defesa russo, dirigindo-se às forças ucranianas. “Nós nos dirigimos a todos os militares do exército ucraniano e mercenários estrangeiros: um destino nada invejável os espera devido ao cinismo das autoridades de Kiev”, insistiu o ministério.

Por outro lado, referindo-se aos que resistiam na zona industrial Azovstal de Mariupol, o exército russo prometeu-lhes que “salvariam suas vidas” se se rendessem.

Ele propôs especificamente um cessar-fogo a partir do meio-dia de terça-feira, para que entre “14 (11 GMT) e 16 (13 GMT) horário de Moscou, todas as unidades do exército ucraniano sem exceção e todos os mercenários estrangeiros saiam (Azovstal) sem armas ou munições”.

(Com informações da Europa Press, EFE e AFP)

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