Filho de Jhon Mario Ramírez, lenda em Millonarios, relembrou a anedota de seu pai com Freddy Rincón

Após a morte de Freddy Rincón, o ‘Colosso de Bonaventura’, que marcou um dos gols mais lembrados pelo povo colombiano, o do empate com a Alemanha e que deu à seleção nacional os oitavos-de-final na Copa do Mundo de 1990 na Itália, há milhares de memórias que ele deixou durante sua carreira no futebol nacional onde compartilhado com outros ídolos do país neste esporte que gera tantas paixões.

Um deles foi John Mario Ramírez, uma das lendas de Millonarios, que também morreu no ano passado em decorrência da covid-19. “Freddy Eusebio Rincón Valencia, que homem tão Bravo para jogar, e parou”, Mateo Ramírez lembrou o que seu pai disse sobre o ‘Colossus’.

A anedota foi publicada pelo filho do ídolo azul em sua conta no Twitter, onde ele também carregou duas fotos nas quais seu pai apareceu com Rincón: uma recente, antes da morte do ex-jogador do Millos, e outra em que eles compartilharam em uma ligação com a seleção da Colômbia.

A frase surgiu como uma resposta à pergunta de qual jogador ele achava ser o mais ‘corajoso’, ou seja, o melhor, que ele tinha visto jogando na mesma posição que Ramírez.

O filho da lenda do embaixador disse que mais tarde conheceu pessoalmente o ‘Colosso’ por causa da proximidade que tinha com seu pai.

“Eu nunca vi Freddy tocar, mas em seus vídeos você pode ver a qualidade que ele tinha, ele era uma rachadura em todos os sentidos da palavra, mais tarde, quando eu o conheci através do meu pai. Eu disse que ele é um crack como jogador, mas mais como pessoa: sua humildade, sua maneira de tratar as pessoas”, disse.

Ele também disse que com a morte de Rincón ele também lembrou o momento difícil em que seu pai morreu no ano passado: “Seu carisma, personalidade e caráter, o que é forjado jogando futebol. Dói-me ouvir a notícia de que Freddy Eusebio Rincón havia falecido, porque me levou a lembrar de tudo o que experimentei em 26 de junho de 2021, um dia que eu queria com minha vida que nunca tinha chegado”.

O jovem futebolista também enviou suas condolências à família de Rincón e agradeceu ao jogador por seu compromisso com o futebol por muitos anos.

“Minhas sinceras condolências aos parentes, esposa, filhos e entes queridos do ídolo. Só espero que quando ele conhecer meu velho, ele lhe dê um abraço por mim”, concluiu.

Na quinta-feira, os restos mortais do ‘Colosso’ foram transferidos para sua terra natal, Buenaventura, onde seu caixão foi mobilizado em um dos caminhões de bombeiros da cidade portuária.

Centenas de carros, motocicletas e pessoas a pé se juntaram ao passeio pelas ruas para se despedir de um de seus famosos jogadores de futebol. Muitos choraram enquanto agitavam bandeiras colombianas e lenços brancos. Alguns até gritaram frases de afeto.

A caravana percorreu todas as ruas de Buenaventura. Em cada um deles, as pessoas se lembravam de pedaços da vida de Rincón, especialmente as tardes que ele passava jogando futebol no bairro de Las Palmas. Dizem que foi aí que ele começou a construir sua história como lenda do esporte.

Ao cair da noite, exatamente às 7h50 da noite, a caravana passou pelo bairro de El Jorge, onde Freddy cresceu e 40 minutos depois chegaram à porta do Coliseu Renato Batalla, onde o caixão entrou em meio a aplausos de sua família, amigos e todas as pessoas de Buenos Aires que estavam prontas para atire-o na câmara ardente.

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