Memes são uma forma de expressão que se tornou uma tendência mundial. Seja por causa de um evento sério como os terremotos no México, o lançamento de um filme como o Homem-Aranha e o Batman, ou praticamente qualquer outra coisa, eles inundam as redes sociais, no entanto, algumas delas podem estar contaminadas com malware.
Malware é um código malicioso, também conhecido como vírus ou Trojans, que são instalados no dispositivo da vítima para realizar ações prejudiciais ao sistema do computador, algumas de suas práticas mais comuns são roubar informações e excluir arquivos.
Como eles podem ser extremamente perigosos para usuários que navegam inocentemente na Internet e abrem um meme, é necessário dar a conhecer a vulnerabilidade, que, segundo a ESET, foi detectada desde 2017.
A empresa de segurança cibernética aponta naquele ano, um grupo de pesquisadores encontrou um malware propagado a partir de uma conta do Twitter, cujas instruções maliciosas estavam escondidas em código que fingia ser um meme, ou seja, um Trojan.
Mas não era um Trojan qualquer, era um trojan de acesso remoto (RAT) que tentava controlar o computador que infectava. Ao baixar o arquivo, ele pode infectar silenciosamente um computador, fazer capturas de tela ou extrair outros dados do sistema afetado, que ele envia para um endereço específico.
Como explicam, essa é uma técnica conhecida como esteganografia, que oculta mensagens enviadas sem que o usuário afetado perceba o que está acontecendo.
“O meme tinha a intenção de ser transmitido por meio de esteganografia, uma técnica de criptografia de mensagens que remonta a milhares de anos e que permite que mensagens sejam enviadas camufladas dentro de um objeto ou contêiner, para que passem despercebidas.”
Deve-se notar que a esteganografia não é maliciosa por si só, pois é usada para enviar mensagens secretas e evitar a censura, no entanto, os cibercriminosos viram isso como uma oportunidade de distribuir malware por ela.
Dessa forma, ele foi implantado em um Tweet que parecia um meme inofensivo, para que os usuários fossem infectados sem perceber, já que o malware estava oculto.
“Nunca ficou claro de onde veio o malware, como ele infectou inicialmente suas vítimas ou quem estava por trás dele, o que se sabia era que quem baixou aquele meme para reenviá-lo, publicá-lo ou salvá-lo, estava em perigo.”
Como os pesquisadores de segurança logo tomaram conhecimento desse ataque, ele foi rapidamente exposto, fazendo com que a conta culpada fosse fechada. Mesmo assim, não se sabe qual pode ser o escopo ou as consequências de tal malware e quando outro ataque semelhante será repetido.
Os especialistas da ESET apontam que poderia ter sido “um teste piloto para desenvolver novos e diferentes tipos de malware que certamente estamos vendo agora ou no futuro”.
Considerando que malware e cavalos de Tróia só podem acessar computadores se receberem permissão, as recomendações são:
– Nunca abra um anexo de e-mail ou execute um programa se não tiver certeza de que a fonte é 100% confiável.
– Mantenha os aplicativos e softwares sempre atualizados para evitar vulnerabilidades.
– Instale uma solução antimalware confiável para maximizar seus níveis de proteção.
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